Enilson e a oposição
Aproxima-se o pleito eleitoral de mais uma Eleição Municipal.
Diante do cenário atual, fica a pergunta, quem é oposição em Campo Alegre de Lourdes?
O atual Prefeito de Campo Alegre de Lourdes, Enilson Marcelo Rodrigues da Silva passou o seu mandato, como se diz no ditado popular, “livre, leve e solto”. Isso porque a oposição Campo-Alegrense ficou estática, parada, sem reação.
Logo no início de sua gestão em 2017, Enilson acolheu os vereadores eleitos da oposição, e os acomodou com os já sabidos favores políticos.
Através de um emprego aqui e outro acolá, para fulano, sicrano e beltrano, foi se montando a base governista.
Do outro lado, houve o silêncio mortal de quem havia enfrentado Enilson nas eleições de 2016.
Seu principal opositor, Levi, se fechou em sua clínica particular. E passou quase todo o mandato de Enilson no silêncio, até o momento em que este o convidou para trabalhar no Hospital Municipal.
Ouça a fala de Enilson:
A aliança ou a clemência, rapidamente se espalhou pelos quatro cantos da cidade. Em todos os lugares, nos bares, nas calçadas, na rede social. Tudo o que se ouvia era, “acabou, não existe mais oposição nem divergência política”, “a família Rodrigues se juntou”.
De repente, o quadro de funcionários da prefeitura foi crescendo com a chegada dos adeptos, militantes de Levi. O que parecia impossível, agora era realidade.
Mas, algumas perguntas ficavam no ar, na cabeça de cada “macaco” ou “bicudo”. Até quando?
Será que vai ser definitivo?
Como será as eleições de 2020?
E, realmente, o presságio foi curto (Junho de 2019 a Janeiro de 2020). Levi saiu do Hospital Municipal, e lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de Campo Alegre de Lourdes.
Contudo, foram poucas as exonerações dos adeptos de Levi.
O que houve?
Enilson manteve alguns opositores no quadro de funcionários da prefeitura, e continuou sua estratégia para conquistar outras “ovelhas perdidas”.
E foi aí que convidou outro adversário político, Gean Antunes, para ser Secretário Municipal de Saúde. Gean havia sido candidato a vice-prefeito na chapa de Delaneide (esposa de Levi), nas eleições de 2016.
Em seguida, Enilson continuou sua “empreitada” de casa em casa, na busca de neutralizar mais opositores.
O que restou a Levi?
O aperto para conseguir um pré-candidato a vice na sua chapa. Encontrou um parlamentar desolado, desgarrado da gestão atual. Assim chamou o vereador José Pereira de Lacerda (Zé Galego) para ser seu vice.
A pergunta continua: cadê a oposição?
Outra pessoa no cenário político, é a Eurâny Mangueira. Foi candidata várias vezes, não se aliou a Enilson e nem a Levi. Ainda persiste, e almeja o poder.
O que ela fez na prática, durante a gestão de Enilson, para se opor às mazelas da administração atual?
Não há qualquer tipo de fiscalização aos atos do prefeito Enilson.
Como são feitas as licitações?
De onde são as empresas contratadas?
A quem pertencem?
Quais obras realizadas, e por quem?
Merenda escolar, reforma em prédios escolares, construção de praças, são realizadas por quem?
Tudo passa despercebido, e não há qualquer tipo de fiscalização.
Cadê os fiscais do povo, os chamados vereadores?
Cadê a oposição de Campo Alegre de Lourdes?
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Ja estive em campo alegre o que eu vi foi uma cidade abadonada pelos gestores onde so pensam em beneficios proprios e uma cidade de ninguem onde os politicos comem do bom e do melhor e a populacao humilde fica com as migalhas .uma cidade sem saneamento basico, ruas sem asfalta pouca coleta de lixo .