Da redação
Na quinta-feira do dia 26 de novembro, a prefeitura de Campo Alegre de Lourdes entregou à população, uma nova viatura para o trabalho da Polícia Civil no município. O veículo foi doado pelo governo do estado através de uma solicitação da prefeita Delaneide Borges.
Essa notícia foi divulgada pela assessoria de comunicação da prefeitura para toda a sociedade. A nota ecoou como se o problema de segurança no município fosse definitivamente resolvido. Ironicamente, no mesmo período aconteceram mais dois furtos na cidade: no dia 24/11, terça-feira, o Posto da Coelba que fica no centro da cidade, próximo ao mercado velho, havia sido assaltado por um meliante de moto, e na semana seguinte, dia 30/11, numa segunda-feira, uma distribuidora de gás, localizada no bairro Pedro Alcântara, também foi assaltada.
Esses e tantos outros assaltos marcaram o ano de 2015 e estão deixando os campoelegrenses inseguros à espera de uma solução.
O assalto mais preocupante e que ainda prejudica a população, foi o assalto ao Banco do Brasil ocorrido em 23 de fevereiro, que gerou como consequência o fechamento imediato da agência. Mesmo após aberto o banco, dois meses depois ao assalto, o serviço de autoatendimento não funciona após às 16hs, e nem aos finais de semana e feriados.
Outra consequência desse assalto, foi o isolamento da praça 2 de julho. A entrada das ruas que dá acesso à praça estão todas bloqueadas com correntes e barricadas de concreto. A revolta dos moradores que residem e têm comércio na praça é muito grande. Alguns chegaram a fechar o estabelecimento e mudar de endereço. Outros, penam para deslocar algum parente quando está doente e tem de levar nos braços, de casa para o carro que fica do outro lado da corrente, para a partir daí levar ao hospital ou posto de saúde.
Campo Alegre de Lourdes não tem Comarca, e o efetivo da polícia é pequeno para uma população de 30 mil habitantes.
É preciso mais policiais, mas antes de tudo, é preciso que a justiça chegue a esse município quase sem lei, onde tantos outros ladrões desarmados assolam e afundam os cofres públicos, e ninguém vê ou não faz nada.