Da redação
Queridos ouvintes, Bom dia!!!
Estamos de volta com o programa Desperta Campo Alegre!
Queremos mandar um abraço a você do estado do Piauí, da Bahia, e de todo o Brasil que escuta a Rádio Serra da Capivara através da internet.
De modo especial, o nosso BOM DIA, a você que mora na sede e no interior do município de Campo Alegre de Lourdes.
Hoje você vai ficar sabendo:
Cadeirante de 18 anos sofre humilhação e falta de respeito em Campo Alegre de Lourdes
Meu amigo, minha amiga, aconteceu outra vez:
Mais um caso de desrespeito no serviço da junta militar em Campo Alegre de Lourdes. Desta vez, a vítima foi um jovem cadeirante de 18 anos que não tinha condições físicas e psicológicas de ficar na fila, e teve de superar seu próprio esforço e cuidados do seu pai, para enfrentar o sacrifício de fazer o cadastro para emissão da carteira de identidade.
O caso aconteceu nesta sexta-feira (25) de setembro.
No programa anterior, a gente já tinha citado outra situação de humilhação que aconteceu com a senhora de 98 anos que passou seis meses na espera, e só foi conseguir sua carteira de identidade na cidade de Caracol, no Piauí.
A matéria havia sido publicada na íntegra no Blog do Josué Mariano, no início de agosto. Passado mais de um mês, após a denúncia, a situação parece se agravar na junta militar.
O senhor Jonas Dias Damasceno, morador do povoado Sítio dos Bois (seis quilômetros da sede), nos relatou o fato que aconteceu na última sexta-feira, quando levou o seu filho de 18 anos, que é cadeirante, Rafael Ribeiro Damasceno, para a unidade de serviço da junta militar.
Jonas havia avisado que levaria seu filho naquele dia, para tirar a carteira de identidade. Porém, ele não sabia que tinha de aguardar a distribuição das senhas.
O atendimento na junta militar, para pessoas com necessidades especiais é feito na segunda e sexta-feira.
Ao chegar na unidade, Jonas deixou seu filho no carro, pois estava sem cadeira de rodas, e foi procurar os atendentes.
Depois disso, ele foi informado que era preciso pegar a fila, pois neste dia, o atendimento era igual para todos.
Jonas procurou o responsável pela distribuição das senhas, o senhor Artur Castelo Branco, e explicou que seu filho, além de ser cadeirante, não podia esperar muito, pois o mesmo ficaria muito agitado e se debatendo.
O senhor Jonas falou conosco sobre o atendimento do funcionário Artur.
Vamos ouvir seu depoimento:
Depois disso, ele resolveu procurar a polícia, e somente depois de duas horas, quando já estava na vez do cadeirante Rafael, o atendimento foi efetuado.
Queridos ouvintes, meu amigo, minha amiga!
Até quando essa situação em Campo Alegre de Lourdes?
Por que a prefeitura não melhora o atendimento na junta militar?
Até quando?
Desperta Campo Alegre!
Mais notícias no blogdojosuemariano.com.br
A gente volta na semana que vem nesse mesmo horário, fique ligado!
Um grande abraço!