Moradores de Campo Alegre de Lourdes são acorrentados em suas casas. Apenas observam pelas janelas da opressão, e sentem medo de pronunciar o próprio nome.
Da redação
Numa cidade muito distante, que foi batizada com o nome de Campo Alegre de Lourdes em homenagem a padroeira do lugar, existe um povo que ainda carrega as marcas da ditadura e de um regime feudal. Atualmente vive preso, e apenas observa os últimos acontecimentos. Não pode opinar, não pode contrariar o sistema, pois seu próprio medo de perder o emprego ou um mísero salário, é motivo bastante para se trancar e se conformar com tal situação.
O Município continua sendo a promessa do sertão Baiano. Mas vive esquecido pelo poder público. Ou melhor, vive acorrentado.
Sua gente humilde e hospitaleira vive presa às falsas promessas. Sempre com esperança de uma vida melhor, termina sendo enganada pelos falsos políticos que renovam suas mentiras a cada quatro anos.
Ano que vem
Mas, ano que vem vai melhorar!
A nova corrida do ouro prepara-se para derramar em cada lar: Um saco de feijão, um milheiro de bloco, alguns sacos de cimento e uma boa dose de telhas. É a libertação de quem enfrentou quatro anos de seca à espera da redenção.
O dia da eleição
Mas tudo termina no dia da eleição. As migalhas acabam. Voltam o medo, o silêncio, a prisão de quem não pode dizer nada senão será castigado, punido pelos governantes. Mas que tipo de punição pode ainda haver para quem se arrasta nas consequências da seca, da estiagem, e da falta de oportunidade?
O reforço da corrente
A corrente vai ganhando força através da falta de piedade, da falta de vergonha; do comodismo conivente com o poder público. É do tipo que só olha para o próprio umbigo.
Silenciosamente, esta corrente faz com que as pessoas fiquem presas a ela, e não falem, não expressem seus sentimentos. É a lei da observação.
A lei da observação
Enquanto os carcarás roubam, afundam os cofres públicos, ninguém faz nada. Entra governo e sai governo e tudo permanece na mesma. É o retrocesso de uma Cidade sem perspectivas. O salário defasado e atrasado de quem recebe o mínimo do mínimo. É a lei do faz de conta, do favor político.
Do outro lado está o abandono. Um município com meio século de vida sem água potável, sem entradas pavimentadas, e sem segurança.
Ilusão de ótica
As correntes postas em forma de barreira, separando seus habitantes do único Banco da Cidade, ofuscam bem, a falta de iniciativa e a falta de cobrança.
Em pleno século da modernidade, dos avanços e da tecnologia, é inacreditável que exista uma Cidade nos moldes do coronelismo e da escravidão.
Mas ela existe. Seu povo está preso, acorrentado. Não consegue enxergar o que há por trás do muro, do lado de fora da caverna. O medo predomina.
Até quando vai perdurar em Campo Alegre de Lourdes esta prisão?
Até quando esse desprezo político?
Até quando?
Isso vai durar até quando o povo criar vergonha na cara e parar de apanhar pq qer.. todos quando chega a eleição chega os vagabundo dando 5 saco de cimento ou um milheiro d telhas blocos..prometem serviço..aí os bestas q e igual mulher de bandido q quanto mas apanha mas acha bom fala assim ah fulano e bonzinho esse q vou votar merece ser o prefeito. Aí agora eles vão passar quatro anos comendo cimento e bloco telhas em quanto aquele prefeito q vc votou tá lá só em sacando milhões à custa dos boca aberta. A custa d voto meu eu tenho certeza que nenhum deses ladrão aí nunca ganhou e nem vai ganhar pq pra isso temos a opção de votar nulo…s eu qero comprar um terreno s eu qero construir uma casa aí no nordeste eu tenho que andar três dias de buzão e passar anos trabalhando em SP pra poder conseguir isso é s ñ for emterrompido. sendo asasinado na vinda do trabalho pra casa na violência desse mundo q em quanto um trabalha tem um monte pra tirar o q e meu e o que é seu igual os políticos de campo Alegre.por isso povo de campo Alegre ver se deixão de ser bobos acórdão