Da redação
A festa de aniversário aos 53 anos de emancipação de Campo Alegre de Lourdes foi bonita. Muita gente se divertiu na Micalegre ao som do trio elétrico. Ocorreu tudo em paz. Muitas fotos, coreografias e diversão.
Na hora de cortar o bolo a prefeita estava ao lado do seu marido e ex-prefeito Levi, e com a turma do faz de conta. Sim, os ilustres vereadores, os quais são aliados ao governo atual, esbanjaram alegria e satisfação.
Depois da festa, quem vai pagar a conta?
A conta já tinha sido pago parcialmente, e chegou ao valor expresso no extrato de contrato, com três empresas de Salvador, o valor de mais de R$ 200 mil reais. Dinheiro esse que vem dos cofres públicos.
Muita gente não sabe, mas a festa glamourosa é só mais uma das tentativas de moldar a opinião pública, além de outros exemplos como o de contratar a empresa de jornalismo para fazer algumas imagens e colher depoimentos que andam circulando pelas redes sociais. O Objetivo é maquiar a administração pública e mostrar o lado bom da história ou pelo menos sugerir que a máquina administrativa vai bem.
Mas, esse mérito não é exclusividade da administração atual. O método é cópia do governo anterior, do outro e de outros. Quase todos os governantes do nosso país vivem dessa forma. Precisam manipular a opinião pública, principalmente no ano que antecede as eleições.
Essa prática vem de governos populistas, que se preocupam mais em causar uma boa aparência do que exercer sua administração em prol do bem comum. Afinal de conta, quando um representante político trabalha de verdade, seu reconhecimento vem por acréscimo.
Em Campo Alegre de Lourdes essa forma de governar precisa mudar.
São 53 anos de um sistema que não muda. Está sendo com a senhora Delaneide, foi assim com o senhor Alessandro, se perpetuou com o senhor Levi, e se originou com outros tantos que passaram pelo poder.
É hora de uma nova sociedade, de um novo modelo de sistema, e de abrir as portas para o futuro. Futuro esse que vai depender das novas gerações. Por isso, não se iludam com festas e coisas do tipo. Porque depois que a banda passa, tudo volta a ser como era antes: as mazelas, a falta de compromisso, o medo nas ruas, as ameaças, o faz de conta.
Como pode um município com 53 anos não ter sequer uma comarca?
Como pode uma Cidade com 53 anos e não ter nenhuma estrada pavimentada?